Agradecimentos

Agradeço à ESPM São Paulo pela bolsa que viabilizou esse doutorado e ao programa PDSE/CAPES pela oportunidade de expandir esse diálogo durante meu estágio sanduíche na University College London. Agradeço imensamente à pró-reitora Cristina Helena pelo incentivo, pelo entusiasmo e por manter sua porta sempre aberta. Agradeço ao suporte generoso de Mari, Lili e Jô. Agradeço a todos os professores do PPGCOM com quem tive o privilégio de conviver durante esses quatro anos. Em particular, agradeço ao meu orientador Luiz Peres-Neto. Primeiro, por ter confiado nos caminhos que escolhi. Segundo, por ter confiado em mim mesmo nos momentos em que eu perdi a confiança. Foi uma saga. Mas eu vou lembrar com carinho.

Agradeço também às professoras Maria Claudia Soares e Tânia Hoff pelas contribuições que fizeram na banca de qualificação dessa tese, bem como a Daniel Miller pelos construtivos debates. Agradeço ainda ao meu grupo de pesquisa GPECC pelo caminho virtuoso que escolhemos para debater a ética no cotidiano. Agradeço ao Dr. Luiz Roberto Ramos, ao Dr. Fernando Bignardi, ao Dr. Roberto Louzano, ao nutricionista Félix Neves e às enfermeiras que disponibilizaram seu tempo precioso para conversar comigo durante a pesquisa de campo dessa tese.

E a verdade é que me faltam palavras para expressar toda minha gratidão e respeito aos participantes dessa pesquisa.

Gostaria de agradecer a cada um. E se não o faço nominalmente é para preservar o anonimato de vocês. Eu encerro a escritura dessa tese como uma pesquisadora melhor, mas, além disso, como uma pessoa melhor. Ainda não inventaram a máquina do tempo. Mas é como se vocês tivessem me apresentado várias possibilidades de futuro que me fizeram colocar a vida em perspectiva. Vocês me mostraram que mais importante do que filosofar sobre o propósito da vida é viver cada dia com propósito. E para vocês, além do agradecimento pela confiança e afeto, fica também um pedido. Como essa tese mesmo mostra, às vezes o que se deve e o que se quer nem sempre é o que se pode. E sei que ainda ficou muito por dizer, mas que eu não pude, pelo menos não nesse texto que apresento a seguir. Então peço perdão por isso desde já. Ainda que consciente dessa falha, divido com vocês uma conquista “de filha”. Eu sou a primeira mulher da minha família a pleitear um doutorado.

Por isso aproveito também para agradecer a todas as outras mulheres que me inspiraram ou me incentivaram a seguir em frente.

A primeira é Mariana Mota Prado pela sua amizade e generosidade. Suas ajudas foram tantas, que vale a piada “Mota Prado Women Foundation”. Obrigada por ter me recebido em Londres no período de treinamento da pesquisa que contribui para essa tese e obrigada por ter sempre um livro, um conselho, ou um sorriso guardado pra mim. Você me faz muita falta. A segunda delas é Selene, que me admira como filha e me idolatra como mulher (a recíproca é verdadeira, mãe). A terceira é Carla Santana, a irmã que eu escolhi e que me inspira por sua perseverança e ternura. A quarta é Adriana Lima, minha colega, minha amiga de fé e fiel parceira nesse mundo doido que é a academia. A quinta é Twila Barroso, por resgatar a guerreira, “Joana d’Arc” como ela diz, que há em mim. A sexta é Simone Poiano por me lembrar que, assim como os participantes dessa pesquisa, eu também tenho desejos e quereres. A sétima é Maria Aparecida Baccega. Você partiu quando eu ainda estava em Londres, mas foi uma das mulheres que mais influenciaram essa tese. Ao consultar um livro seu, me deparei com a dedicatória: “Marília, bom ter você como aluna; você indica grandes reflexões à frente”. E foi assim, com esse chamado, que você me fez ir além do que eu achei que podia. Espero, com esse trabalho, honrar você, sua memória e minha saudade.

De um jeito breve, mas não diminuto, expresso também minha gratidão para com Maria Cláudia, Suely, Nikky, Sabynthe, Josi, Maria Gabriela, Márcia, Marina, Juliana, Rosana, Regina, Sílvia e Wanda, minha avó. E também mando um salve aos homens que me acompanharam no caminho. Agradeço a meus irmãos Diogo, Flávio e Murilo. Agradeço a Platão, Alfonso, Nicolas e Lúcio, meu pai.

Por último, agradeço a meu filho, João.

Essas páginas roubaram um tempo que não tem volta – talvez nem perdão. Mas que fique então para você o exemplo de que é preciso esforço, renúncia e paixão para se realizar um grande sonho.